Felskunst im Tejo-Tal. São Simão (Nisa, Portalegre), Portugal
https://doi.org/10.34780/f3di-3uni
Resumen
Os autores abordara no presente estudo a Arte do Vale do Tejo, o maior complexo rupestre de Portugal, aínda extensivo a Espanha, hoje parcialmente submerso pelas aguas da albufeira da barragem de Fratel. Debnujam-se particularmente sobre as gvavuras antropomórficas e zoomórficas (por serem aquelas que melhor podem definir a evol^ á o desta arte) da esta9ao de S. Simao, o núcleo portugués mais a montante (v. mapa 1) e por isso nao totalmente coberto pelas aguas da citada barragem. Apresentam-se na primeira parte as características gerais do Complexo que desde a descoberta em 1971 puderam ser evidenciadas (E. C. S.). Descreve-se em seguida a esta9ao de S. Simao, cujo estudo está ainda em curso e onde foram até ao momento analisadas 1507 gravuras. Concede-se particular importancia á rocha n° 241, cujo tema central é constituido por urna figura antropomórfica sustentando um cervídeo (cervus elaphus) morto, partindo-se daí para urna tipología únicamente morfológica (tipo-estilo) dos antropomorfos e cervídeos detectados até agora neste núcleo (M. M. M.). Seguidamente apresentam-se em resumo, e criticam-se, as primeiras teoriza9oes propostas (E. Serráo e outros 1972, e E. Anati 1975) cujo recurso á evidencia arqueológica nao estava devidamente fundamentado (A. M. B.). Finalmente expoe-se numa primeira tentativa a evolu9ao da arte do Tejo, com base na análise dos estilos, da estratigrafía figurativa (vertical e horizontal) e nos elementos estatísticos que os estudos preliminares de S. Simao forneccram já. Esta evolu9áo apresenta-se, segundo os autores, em 3 fases: a Ia pré-Megalítica e as II e IIIas Megalíticas (A. M. B. — M. M. M.).
Palabras clave:
São Simão (Nisa, Portalegre)